Dilma pode deixar de ir a debates
À frente nas pesquisas, Dilma deve rever participação em debates eleitorais. Campanha quer evitar que candidata seja bombardeada por críticas
Agência Estado
A coordenação da campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) começou a avaliar a participação da candidata nos próximos debates. A percepção é de que o excesso de exposição pode prejudicar seu desempenho na disputa.
Na condição de líder das pesquisas, Dilma estará cada vez mais exposta aos ataques dos adversários. Com o placar favorável, estrategistas da campanha acham melhor lidar com as críticas à ausência dela nos debates e com a pecha de "fujona" que encarar os riscos de muitos confrontos com os outros candidatos.
Estão programados pelo menos mais quatro debates entre os presidenciáveis até o primeiro turno, no dia 3 de outubro. O primeiro foi agendado com a Rede TV para o próximo dia 12 de setembro. O segundo será promovido pela Rede Record no dia 26. A TV Globo fará o último debate antes do pleito, no dia 1º de outubro. Um quarto confronto seria promovido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) em setembro.
No início da campanha, Dilma chegou a declarar que participaria de todos eles. Mas nos bastidores cresce a constatação de que não compensa submetê-la a tanta exposição. Depois que o último Datafolha apontou a petista 17 pontos à frente do tucano José Serra, os coordenadores da campanha decidiram que doses extras de cautela e prudência farão bem neste momento.
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