quinta-feira, 8 de outubro de 2009

OS MOSQUETEIROS PREFEITOS DO CONSÓCIO INTERGESTORES REIVENDICA MAMÓGRAFO


O presidente do Consórcio Intergestores do Vale Unido, Ivan Júnior e os demais prefeitos da região do Vale do Assu, não podem se contentar apenas com a simples doação de uma ambulância feita pela governadora Wilma de Faria, enquanto existe um mamógrafo desde 2006, encaixotado e lacrado, no Hospital Regional do Assú, que poderia ser utilizado por todas as mulheres do Vale para à prevenção, detecção, tratamento e controle do câncer de mama na região.

Na realidade, o fato do Governo do Estado manter encaixotado um mamógrafo que custou mais de R$ 100 mil, revela a falta de prestígio e fraqueza política do Consórcio e também da atual assessora da governadora e ex-secretária, Fátima Moraes. Na campanha passada, o ex-secretário de saúde Ivan Júnior, cobrava o funcionamento do equipamento e Fátima Moraes, fazia promessa de fazê-lo funcionar para agradar os eleitores.

Depois de eleito, o prefeito Ivan Júnior, antes de assumir a presidência do Consórcio, reivindicava da governadora Wilma de Faria a cessão do mamógrafo para colocá-lo em funcionamento com o objetivo de atender a demanda das Prefeituras do Vale, mas depois que começou com essa conversa de parceria administrativa, nunca mais fez uma cobrança a governadora. E se fez não foi atendido. A governadora não deu ouvido.

Com o mamógrafo encaixotado e lacrado no hospital regional Dr Nelson Inácio dos Santos quem sofre são as mulheres dos trabalhadores de baixo poder aquisitivo. Os prefeitos do Vale que integram o Consórcio, não estão muito preocupados, já que pagam bons planos de saúde para que suas esposas possam fazer mamografias e outros tipos de exames mais sofisticados na prevenção do câncer de mama.

É claro que a cobrança maior tem que ser feita aos políticos, mas a passividade do Grupo Nova Mulher, uma organização feminista que tem como líder a coordenadora do Sinte, a petista Inez Almeida, chama a atenção pela falta de interesse de conscientizar e mobilizar a sociedade para que o mamógrafo funcione como instrumento de prevenção e combate ao câncer de mama.

Por isso que o Assu está na situação que está, mas ainda tem gente dizendo que está melhorando. Os prefeitos do Vale e a ex-secretaria Fátima Moraes poderiam me explicar como é que o Governo compra um equipamento por mais de R$ 100 mil e o deixa jogado num canto de uma sala sem nenhuma utilidade? É irresponsabilidade com o dinheiro público? Falta de vontade política? Com a palavra, o Ministério Público, defensor zeloso dos interesses da nossa sociedade.

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