terça-feira, 22 de setembro de 2009

PREFEITURA DO ASSU/RN

Prefeitura quer tombamento da igreja interditada no interior por risco de desabamento
A matriz de São João Batista, localizada na cidade de Assu, continua interditada, sem ter celebrações de missas, por risco de desabamento. O prefeito da cidade, Ivan Júnior, divulgou nesta segunda-feira para a imprensa que em virtude da condição laica do poder público, o município está impossibilitado de investir diretamente na recuperação do prédio, que abriga a paróquia mais antiga do interior do estado, datada de 1726. O prefeito pediu ao secretário de Juventude, Esporte e Eventos, Dailson Machado e o diretor do Centro Escolar de Arte e Cultura (Cenec), Gilvan Lopes para dar celeridade às providências no processo de tombamento patrimonial da igreja matriz de São João Batista. A intenção é garantir a completa restauração da igreja matriz, que permanece sob interdição por causa do comprometimento do teto e outras partes estruturais. Na semana passada os dois representantes do poder público mantiveram contatos com a direção da Fundação José Augusto (FJA), em Natal, depois de uma conversa do prefeito Ivan Júnior com a governadora Wilma de Faria. Interdição Um laudo foi assinado por uma arquiteta e outra engenheira chamando atenção para os problemas estruturais porque passa a igreja hoje. Os pontos mais críticos são parte do teto, com bastante rachaduras - e a escadaria que dá acesso a uma das torres, danificada e sem segurança. A decisão de interditar a igreja foi aceita pelo Padre Francisco Canindé, pároco da São João Batista há mais de 40 anos. As imagens da igreja foram cobertas e os bancos enconstados. Ele remarcou as missas diárias para outras duas paróquias do município. Uma comissão foi criada para ajudar a levantar fundos com doações de fiéis para fazer uma reforma, o que não acontece na igreja desde de 1901. Pelos primeiros cálculos, a obra está orçada em R$ 500 mil. Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR

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