domingo, 20 de setembro de 2009

LULA SEM ALVO !!! FICA PERDIDO

Lula critica ausências de adversários

Porto Alegre (AE) - Ao lado dos candidatos do PT à sua sucessão, Dilma Rousseff, e ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desafiou a imprensa a mostrar se algum outro governo federal fez mais investimentos no Estado do que o atual, ontem, no entroncamento da BR-116 com a RS-118, na divisa dos municípios gaúchos de Esteio e Sapucaia do Sul.No mesmo discurso, dirigido a centenas de pessoas mobilizadas para vê-lo, Lula lamentou a ausência da governadora Yeda Crusius (PSDB) e do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB) ao ato, lembrando que a cerimônia de assinatura das ordens de serviço para início das obras da BR-448, conhecida como Rodovia do Parque, era institucional e não partidária.A novo rodovia, de 22 quilômetros, vai se tornar uma alternativa paralela à BR-116, que tem fluxo diário de 135 mil veículos na região metropolitana de Porto Alegre. A obra custará R$ 820 milhões e ficará pronta em dois anos, gerando 3,3 mil empregos durante sua execução. “Lamentavelmente, eu gostaria que estivesse aqui neste palanque a governadora do Estado e o prefeito de Porto Alegre. Eu sei que vocês vão vaiar, mas estamos num ato institucional do governo. O presidente tem que se relacionar com os entes federados e garantir condições civilizadas de fazer as coisas”, comentou Lula, sabendo que estava diante de um público hostil a Yeda, que enfrenta um pedido de impeachment na Assembleia Legislativa, e a Fogaça, filiado ao PMDB, adversário do PT no Estado.Lula admitiu que, pela proximidade das eleições de 2010, há “coisas que começam a atrapalhar”, mas ressaltou que não poderia deixar de ir à cerimônia por causa disso. E voltou a falar das obras federais no Estado. “Eu até pediria que os estudiosos, os ex-prefeitos, os atuais, os adversários, queria que a gloriosa imprensa brasileira fizesse um estudo comparativo para saber em que momento da história do Brasil o Rio Grande do Sul recebeu R$ 25 bilhões de investimentos num programa do governo federal”, disse, referindo-se às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Retomando o tema da institucionalidade, o presidente ressaltou que o investimento está sendo feito num Estado governado por uma adversária política. “Um presidente não tem direito de colocar dinheiro numa cidade que o governo é do seu amigo ou o prefeito do seu partido, ressaltou. “A gente não olha a que partido pertence o governador, a governadora e o prefeito” Lula reconheceu que a nova rodovia vai beneficiar municípios administrados por petistas, como Sapucaia do Sul, Esteio e Canoas, mas ressalvou que a obra era reivindicada por toda a região há décadas e vai reduzir acidentes e desafogar o trânsito.PT está pronto para ganhar, diz Lula Porto Alegre (AE) - Embora tenha usado o discurso da solenidade de assinatura das ordens de serviço da BR-448 para dizer que ainda não tem candidato para 2010, arrancando alguns risos da plateia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tratou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como concorrente do PT à sua sucessão em outros momentos de sua visita ao Rio Grande do Sul. Também comparou sua gestão com anteriores, afirmou que estabeleceu paradigmas que seu sucessor terá de superar e anunciou aos gaúchos que voltará ao Estado na campanha. “No ano que vem eu virei aqui, aí sim, para falar de política”, adiantouLogo que desembarcou no Estado, ainda na Base Aérea de Canoas, Lula concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Rogério Mendelski, da Rádio GuaIba. “Estamos preparados para lançar Tarso Genro (ao governo do Rio Grande do Sul), lançar a Dilma e ganhar a eleição”, afirmou. Presidente responde aos manifestantes Porto Alegre (AE) - A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ato de assinatura das ordens de serviço para a construção da BR-448 atraiu, entre centenas de simpatizantes, algumas dezenas de pessoas mobilizadas para protestar contra o governo federal. Lula percebeu a presença do grupo, que portava faixas e cantava palavras de ordem, sobretudo quando havia algum silêncio no palanque, e iniciou seu discurso dirigindo-se aos manifestantes. Aos quilombolas que pediam a titulação de terras, o presidente destacou que seu governo foi o que mais reconheceu e regularizou áreas para os grupos remanescentes de escravos e prometeu assinar mais decretos em outubro. A outro grupo, de funcionários dos Correios em greve, o presidente não fez promessas, mas advertências, afirmando que dirigente sindical é aquele “que tem coragem de começar uma greve e de acabá-la quando percebe que ela está pronta para acabar”.
Fonte Tribuna do Norte

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