quarta-feira, 5 de outubro de 2011

SAÚDE

Hábitos alimentares de crianças e adolescentes: O papel da família e da escola.


Maus hábitos alimentares estão associados a diversos prejuízos à saúde, entre eles, a obesidade, cujos índices têm crescido nas últimas décadas como resultado de aumento no consumo de alimentos com alta densidade calórica e redução na atividade física. No momento atual percebe um aumento do tempo gasto com o hábito de estar na frente do computador, da televisão(TV) e vídeo game, o que contribuem para a inatividade física e sedentarismo.

Crianças americanas de até um ano de idade estão desenvolvendo hábitos alimentares prejudiciais à saúde, que mais tarde podem levá-las à obesidade, segundo uma pesquisa da Nestlé Nutrition, divisão da multinacional suíça voltada a estudos sobre nutrição.
As descobertas foram apresentadas no encontro científico anual "The Obesity Society's", que acontece essa semana em Orlando, nos Estados Unidos.
A pesquisa identificou que as crianças com 12 meses ou mais consumiram um terço das suas necessidades diárias de calorias em lanchinhos no intervalo das refeições.
Estamos vendo uma dieta alimentar pobre começando bem cedo na vida, que vai se refletir nas crianças mais velhas e nos adultos", diz a médica Kathleen Reidy, diretora da Nutrition Science e Baby Food, da Nestlé Nutrition, em comunicado distribuído pela multinacional. "É importante estabelecer uma base para uma dieta saudável logo cedo, quando os hábitos alimentares e as preferências estão sendo formados", afirma.
Nos Estados Unidos, 10% das crianças entre dois e cinco anos são consideradas obesas.
O estudo apontou que pais e responsáveis precisam ser orientados para ajudar os bebês a desenvolver hábitos alimentares saudáveis a partir de um ano de idade.
Os pais devem considerar os lanches como "mini-refeições" e oferecer opções mais saudáveis, como frutas, vegetais, iogurte light e tudo que for à base de cereal. "Se nós pudermos educar os pais sobre o impacto que mudanças relativamente simples podem causar, estaremos prontos para ajudar a prevenir a obesidade e doenças crônicas nas futuras gerações", diz a especialista.
FONTE-UOL

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