“Deixa eu te falar.” Ouvi esta frase por duas vezes nos últimos dias, na mesa de bar, na rua, por acaso. Gramaticamente errada (grammatici, vil razza dannata!, parafraseando o personagem Rigoletto, da ópera homônima, ao referir-se aos cortesãos), porém perfeita em sua espontaneidade, ela mostra como o “erro” é comum em nossa linguagem falada. Minhas aspas evidenciam que eu não considero a frase errada, pois ao pensá-la proferida “corretamente”, isto é, “deixe eu lhe falar” ou “deixe-me lhe falar”, reitero minha convicção de que os gramáticos são de fato vil razza dannata. Desafio qualquer um a declarar que nunca disse “deixa eu te falar” ou “ eu não te falei pra não fazer isso? Mas você é teimoso!” ou ainda “eu te amo, você é tudo para mim”, etc., etc., etc.
Obg. fazer o que...
E apoeis...
E então...
Há tá...
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