quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Fazer o quê?

PR 
Bem que tentei escrever alguma coisa nestes dias, mas diante de certos e-mails que recebi de determinadas pessoas (com cópia para mim, bem entendido), achei melhor me calar.Tudo foi dito por elas sobre ontologia; então, o que eu poderia acrescentar? As pessoas são categóricas e, sem mais nem menos, jogam seus conceitos na nossa cara. Pam! Pum! Pensei em rebater, argumentar, ponderar, refutar, dizer que não é exatamente assim ou assado, porém concluí que seria perda de tempo.

Pergunto: quem quer ouvir ponderações, argumentações, refutações?
Em geral, os seres humanos são inoxidáveis e inamovíveis em suas maquinações mentais, pois estas estão assentadas em convicções e elaborações antigas, ferrenhamente defendidas. Há aqueles que, no entanto, mudaram da água para o vinho, ou vice-versa, em suas crenças e passaram a defendê-las com o mesmo ardor com que defendiam as do passado. E há os que não avançaram um milímetro sequer, nem mesmo em sentido contrário, permanecendo estáticos, apesar de os ponteiros do relógio já terem percorrido quilômetros sem conta.

Portanto, rendendo-me à realidade das coisas, decidi ficar na minha, deixar como está para ver como é que fica, apesar de saber de antemão que: se ficar, o bicho come; se correr, o bicho pega. 


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