sábado, 11 de setembro de 2010

Riscos da pílula do dia seguinte


O uso de anticoncepcionais já faz parte do dia a dia feminino. Nos últimos anos, novos métodos foram desenvolvidos para oferecer proteção às mulheres e livrá-las de uma possível gravidez indesejada.
Entretanto, alguns medicamentos merecem atenção especial, como é o caso da pílula do dia seguinte. Muitas mulheres utilizam o remédio indiscriminadamente, o que diminui a sua eficácia e oferece riscos a saúde.
De acordo com os especialistas, o contraceptivo só deve ser usado em situações especiais, como quando a camisinha estoura ou a menina se esquece de tomar o seu comprimido da pílula regular.
Caso não saiba, a pílula do dia seguinte possui uma grande quantidade de hormônio, que pode ser até 20 vezes maior do que a encontrada no anticoncepcional comum. Esta dose elevada faz com que a menstruação seja antecipada e o óvulo liberado. Além disso, ela pode influenciar em vários fatores, como na espessura do muco vaginal, que fica mais grosso, dificultando a passagem dos espermatozóides.
Você pode encontrar dois tipos de pílulas do dia seguinte no mercado. Uma é formada por dois comprimidos que devem ser tomados num intervalo de 12 horas. A outra precisa ser ingerida em dose única. Porém, ambas devem ser tomadas dentro de 72 horas após a relação sexual.
Devida a elevada dose de hormônios que possui, este medicamento pode causar vários efeitos colaterais, tais como: vômitos, sangramentos, diarréia, alteração no ciclo menstrual, dor de cabeça, sensibilidade nos sérios, etc. Caso o seu uso se torne frequente, a mulher corre o risco de apresentar sintomas ainda mais graves.
Por isso, vale à pena repetir: utilize a pílula do dia seguinte apenas em emergências. Além disso, não demore muito tempo para ingeria-la. Quanto mais cedo você tomar depois da relação, maior será a sua eficácia. Para obter outras informações sobre o assunto e tirar as suas dúvidas, procure um médico.

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