Suas mãos seguram-me a cintura
As nádegas para o alto
Os joelhos dobrados
Os seios encontram a cama
Mordo o lençol
Fico empinada
Totalmente aberta
De quatro
O teu cuspe morno
Escorre-me entre as nádegas
Umedecendo-me o botão
Sinto o calor da tua ereção
Logo depois a tua pressão
Empurras com força
Segurando-me os quadris
Sou invadida aos poucos
Pela tua virilidade
No instante seguinte
Minhas entranhas te envolvem
Num compasso lento
Te sinto mover dentro de mim
Então eu me mexo
Rebolo e remexo
Tentando encontrar
Em nos dois o ritmo certo
Até que bem junto
Em pura harmonia
Encontramos a cadência
Tuas mãos me apertam
A minha encontra a flor
Os meus dedos nervosos
Não param de nenhuma maneira
Você entra e sai, faz vai e vem
Agora mais rápido
Sem perder o compasso
O anel laceado
Molhado e melado
Não impõe resistência
Meus dedos aprenderam
A mesma cadência
Entrego-me ao desejo
É puro prazer
Não penso em mais nada
Sinto teu leite quente
No meu interior
Eu me deleito
Sem mais nada a fazer
A não ser me deixar gozar!
Lena Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário