As expectativas positivas que a Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern) tinha em relação à reunião marcada com o chefe do Gabinete Civil do governo do Estado, Paulo de Tarso Fernandes, não se confirmaram. "Consideramos a proposta do governo um desrespeito à categoria, uma vez que o aumento salarial seria escalonado em três anos, com 7,46% em 2012, 2013 e 2014. Foi uma piada de mau gosto", diz o presidente da Aduern, professor Flaubert Torquato.
Outro ponto discutido durante a reunião, o descontingenciamento do orçamento da Uern, uma das reivindicações da categoria, também não foi assegurado pelo chefe do Gabinete Civil da governadora Rosalba Ciarlini. "Sem o descontingenciamento não temos como terminar o ano letivo", alerta o professor Flaubert Torquato.
Sem acordo, a greve dos docentes da Uern, que já dura mais de 50 dias, deve continuar por tempo indeterminado. "O governo está dando um tratamento desigual a nossa categoria, uma vez que as demais receberão o aumento salarial já este ano. Não concordamos com esse posicionamento, e a greve irá continuar", destaca o presidente da Aduern.
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