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RIO - O governo federal poderá vir a decidir pelo aumento dos combustíveis se os preços internacionais do barril de petróleo superarem a faixa de US$ 120. O ministro de Minas e Energia Edison Lobão disse, nesta segunda-feira, que há dois anos o governo não aumenta preços da gasolina e do óleo diesel. Mas não descartou um reajuste.
- Só vamos pensar em fazer algum reajuste se os preços passarem de um certo limite - disse o ministro, ao admitir que o limite considerado fica entre US$ 110 e US$ 120 o barril.
Lobão acredita, contudo, que a situação poderá se normalizar com o aumento da produção de petróleo pela Arábia Saudita, que tem condições de produzir de três a quatro milhões de barris a mais por dia.
O ministro participou da posse na tarde desta segunda-feira da posse do novo presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no Centro do Rio.
Preço do petróleo atenua valorizaçãoNesta segunda-feira, os preços do petróleo interromperam a trajetória de fortes altas, com o comércio ligeiramente mais fraco, apesar de acumularem forte ganho no mês, com as preocupações sobre a interrupção de abastecimento por causa dos conflitos nos países do Oriente Médio e norte da África. O barril de petróleo tipo Brent recuou a US$ 111,80..
O petróleo tipo Brent subiu mais de 10% em fevereiro, no seu sexto mês consecutivo de alta. O combustível chegou a atingir a cotação máxima em 29 meses, perto de US$ 120 o barril, na semana passada.
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