RIO - Antes do jogo, a tradicional corrente. Ao fim, a saída apoteótica, entre afagos, sorrisos, algumas lágrimas e demonstrações de afeto. Numa noite que começou em pesadelo e terminou num sonho acalentador, o Fluminense provou a si mesmo que já não se sente órfão de Muricy Ramalho. Agora, em vez do comando de um só, as cabeças se multiplicaram. Na vitória sobre o América do México, dramática, renovadora de esperanças, os jogadores mostraram que têm uns aos outros. E o interino Enderson Moreira, futuro auxiliar de Abel, tem a todos. Mais uma vez, quando se imaginava que o doente se daria por vencido, ele se levantou da cama e ganhou alta da internação inesperada. No dia seguinte àquela tsunami de emoções, o Fluminense retomou a rotina dos campeões que não têm o que temer.
- A vitória trouxe muita coisa boa para nós e para o clube. Ressurgimos das cinzas - resumiu o atacante Araújo, numa tarde em que, após quase duas semanas, voltou-se a sorrir, a fazer piada e a acreditar na própria sorte nas Laranjeiras. - O astral é outro. Mudou.
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