Surgimento de microorganismos por meio de abastecimento hídrico intriga moradores São Rafael
Um fato inusitado tem deixado intranqüilos os moradores do município de São Rafael, região do Vale do Açu. Nos últimos dias os usuários do sistema de abastecimento d’água local, realizado por intermédio da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, CAERN, têm detectado que a água que chega aos domicílios pelo sistema tubular da empresa revela a existência de alguns seres microscópicos. Além disso, há reclamações por conta do mau cheiro do produto mau cheiro. Por conta da falta de explicação para o fato a questão ganhou repercussão na Câmara Municipal da cidade. Por meio de expediente endereçado ao escritório da Caern no município, o presidente do Poder Legislativo rafaelense, vereador Gilvan Soares da Câmara, do PR, convidou o gestor do órgão, técnico Francisco Cardoso, para que possa comparecer à Câmara e prestar os esclarecimentos que a comunidade deseja. O presidente da Câmara vê como fundamental que o representante da companhia em São Rafael possa explicar o que é que está havendo e se estes microorganismos podem representar alguma ameaça à saúde pública. Na ótica do presidente do Parlamento municipal, é inadiável que o dirigente compareça à Câmara para explicar o caso que vem tirando o sossego dos consumidores de água de São Rafael. Repetiu que a Câmara quer saber se os microorganismos representam algum perigo à saúde da população. Enfatizou que, se for este o caso, naturalmente exigirá que algo seja feito urgentemente para resolver o problema. Ele destacou que espera que a participação do dirigente da Caern na cidade possa observar-se já por ocasião dos trabalhos plenários da próxima semana. O presidente da Câmara Municipal de São Rafael anunciou que na próxima quarta-feira, 30 de março, será recebido em audiência, às 3 da tarde, pelo reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido, UFERSA, professor Josivan Barbosa, na sede da instituição, em Mossoró. O objetivo é avançar no diálogo já aberto com a Universidade com a finalidade de se estabelecer vínculo de cooperação entre ela e o município. Em fevereiro passado o vereador Gilvan Soares tratou preliminarmente da questão num contato com a pró-reitora de Extensão e Cultura da Ufersa, professora Ioná Santos Araújo. Ali ocorreu o primeiro entendimento com relação à celebração de uma parceria institucional entre a Universidade e a Prefeitura rafaelense.
Caríssimo Afonso e demais amigos, fico triste quando tomo conhecimento de situações preocupantes como essa da água, sofrida pelo nosso povo. Sabemos que é um problema de longas datas, pois o cuidado com a água no território que compreende a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, praticamente não existe. Quem são os culpados? Os culpados são todos os municípios que estão à margem da barragem. E quando digo os municípios, não retiro a culpa da população e deposito apenas nos órgãos competentes, mas todos os homens e mulheres de todas as cidades à margem da barragem têm culpa no cartório no que tange a poluição crescente em nosso reservatório d’água. Só que agora nos encontramos em um estágio crítico e então gememos com dores, pois o que era potável, possível de consumo tranqüilo, agora não é mais, para essa situação nos chama a atenção a Campanha da Fraternidade deste ano promovida pela Igreja Católica. A poluição é algo crescente e nós, humanos, somos os principais culpados. E agora o que fazer? É muito fácil encontrar o Bode Expiatório nos órgãos públicos.
ResponderExcluirO IDEAL é buscar unir os municípios da região, na pessoa de seus gestores, educadores públicos e privados, empresários, homens e mulheres de boa vontade para juntos se trabalhar uma Educação Ambiental com toda a população, a começar de cada um de nós.
Por exemplo: a água nova proveniente da chuva unida a já represadas vão tomar novos espaços, ou melhor, espaços que já foram seus e agora só reassumem a posse, só que muitos depositam lixo (doméstico, empresarial, hospitalas etc.), animais mortos, ou seja tudo o que não presta se encontra a margem da barragem, justo nestes lugares em que a água vai assumir novamente o seu habitat. Ai se encontra o problema, a poluição surge por causa do contato da água com micro-organismos vivos que vão gerar: cor na água, mau cheiro, bactérias, vermes etc., conseqüentemente trás doenças para a população que consome a água em todas as etapas da vida.
PROPOSTA: É fazer acontecer um trabalho preventivo a margem de todo o território da Barragem, para isso é necessário a união dos municípios. Sabemos que há muita poluição das nossas águas por nossa causa, mas ainda há tempo de fazer algo e mudar este quadro.
Para tanto deve acontecer um mutirão de limpeza da margem da barragem, catar tudo que pode está causando a poluição da barragem. Claro que é uma ação continuada, permanente, de acordo com os espaços que vão surgindo sem água, estes irão mostrar lixos e mais lixos e nós devemos retirar para livrar a água dos lixos que poluem e conseqüentemente teremos água mais limpa.
Tem outra etapa é a conscientização da população para não jogarem objeto de espécie alguma na água da barragem, se realmente desejam uma água potável, “nem mesmo um simples xixi de uma criança”.
Bom, fico por aqui, poderia dar centena de exemplos e apresentar iniciativas, mas sem a mobilidade local e o interesse de todos a solução do problema vai continuar no papel.
Aproveito para parabenizar o Vereador e Presidente da Câmara Gilvan pela iniciativa de buscar esclarecimentos sobre a situação, mas reafirmo, enquanto não tivermos Educação Ambiental e um trabalho nesse sentido nas cidades, continuaremos sofrendo e gemendo em dores de parto (Rm 8,22).
Deus abençoe a todos!
Pe. Leilson Leandro da Silva