O Supremo Tribunal Federal (STF) deve garantir hoje a 11 dos 25 condenados por envolvimento no mensalão direito ao que é considerado um novo julgamento. A decisão da maioria dos ministros nesse sentido praticamente adia para 2014, ano eleitoral, a prisão dos condenados e abre a possibilidade de reversão de absolvições, redução de penas e, para personagens centrais, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), a chance de não ficarem presos em regime fechado.
A situação atende a beneficiar também José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Kátia Rabello e Simone Vasconcelos. Ontem, quatro ministros votaram a favor dos embargos infringentes e da possibilidade de se rever partes das condenações. Hoje, a sessão será retomada com o voto da ministra Cármen Lúcia. A posição dela ainda é uma incógnita. Porém, os votos dos ministros Ricardo Lewandowski, certo a favor da admissão do recurso, e Celso de Mello, que já se manifestou em pelo menos duas ocasiões em favor dos recursos, deverá garantir a sobrevida aos condenados.
As chances de absolvição ou de redução das penas são reais, especialmente pela chegada à Corte de dois ministros que não participaram do julgamento no ano passado - Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki. Os dois votaram ontem pelo acolhimento de embargos infringentes. Nessa nova análise do processo, os votos de Barroso e Teori beneficiarão os réus.
SociedadeAtiva
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