POR MADÚ DUMONT...
Seu toque abriu minha carne ao calor,
à luz,
como uma flor.
Suas mãos com a textura de seda
sobre a minha pele febril.
Meus olhos convidavam-no,
eu queria ostentar o jogo
que havia dentro de mim.
Sua mão movia-se furtiva,
suave.
Tocava os lábios do meu sexo,
mordiscava um mamilo.
Era tantalizante,
cruel.
Uma febre que não se contentava
apenas com o prazer.
Nossos corpos carregados de desejos,
obcecados por nossas exigências eróticas.
Precipitei-me sobre ele como uma tempestade,
deixou-me bêbeda com palavras acariciantes.
Meu corpo inteiro estremecia.
Avançou comigo para o crescente,
e selvagem,
ápice do orgasmo.
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