terça-feira, 30 de agosto de 2011

Preço do cimento continua em alta e em falta aqui em São Rafael

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O cimento continua em alta no Rio Grande do Norte, como anunciado no início do mês de agosto pelo portal Nominuto.com, com comercialização feita no valor de R$ 24 um saco. Na manhã desta segunda-feira (29), o presidente da Cooperativa da Construção Civil (Coopercon) e diretor financeiro do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), Marcos Aguiar contou como os construtores estão solucionando a questão para que o valor não aumente para o consumidor.
“Fechamos um contrato com uma empresa cearense para abastecer durante um ano os cooperados da Coopercon. O preço ficou congelado e poderemos continuar as obras”, argumenta Marcos Aguiar.
O problema é que existem os pequenos construtores, as pessoas físicas e os construtores não cooperados que estão sofrendo desde o início de agosto com a alta no preço do cimento que aumentou de R$ 18 para R$ 24.
A explicação apresentada no início de agosto foi a quebra da máquina de fazer cimento que abastecia o mercado local, deixando os revendedores e os depósitos sem estoque. A lei da oferta e da procura no Rio Grande do Norte ampliou o problema da construção civil, que poderá resultar no encarecimento do valor final da construção de empreendimento no Estado.
A escassez do principal insumo da construção civil pode ainda alterar a geração de empregos e o andamento das obras no Estado, como as obras de infraestrutura da Copa do Mundo e a própria construção do estádio Arena das Dunas, que deverá importar o produto.
Através da parceria da Coopercon, os mais de 50 associados podem comprar (ainda) num valor mais acessível. Para os demais, resta esperar a variação do mercado e a chegada de novas empresas no pólo cimenteiro no Rio Grande do Norte.

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