segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A pulseirinha do sexo

Os jovens aderem à moda dos braceletes coloridos – muitos deles sem saber de seu significado erótico

Como pais e educadores deveriam reagir diante da conotação sexual de uma inocente pulseira de silicone? “Proibir não adianta, porque o adolescente pode se sentir excluído quando vir que os colegas continuam usando”, diz a psicóloga Denise Diniz, da Universidade Federal de São Paulo. “Os pais devem aproveitar a oportunidade para debater sexualidade em casa.” Os colégios se dividem entre proibir ou ignorar o uso das pulseiras. “Acreditamos que esse jogo não passe de um modismo, mas os pais podem e devem impor seus limites, sem alarde”, diz Silvana Leporace, coordenadora educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo. Modismo ou não, não custa nada para os pais dar uma olhadinha no que os filhos andam usando no pulso.

Foto: Albari Rosa/Ag. de Notícias Gazeta do Povo
ESTOURO
Adolescentes com as “pulseiras da amizade”. Arrebentar a de outra pessoa é um convite à intimidade

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