terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Confirmados 11 óbitos por gripe A

No Rio Grande do Norte a secretária estadual de saúde confirmou 11 óbitos por gripe A(H1N1). De junho deste ano até ontem foram notificados 80 casos. Apesar dos números, os atendimentos relacionados a pacientes com suspeita da gripe diminuiu de 50 casos, para, em média, 25 pacientes por dia. Dados do Ministério da Saúde dão conta que foram computados somente no Nordeste 29 óbitos por gripe A. Ainda não é possível identificar qual o estado nordestino que apresenta o maior número de mortes.

Júnior SantosTodos os pacientes graves serão encaminhados ao GiseldaTodos os pacientes graves serão encaminhados ao Giselda
Para tentar evitar outros óbitos, a partir de amanhã as pessoas com suspeitas de gripe A que se dirigirem ao Hospital Giselda Trigueiro deverão passar, primeiramente, por uma triagem para, em seguida, receberem atendimento médico. Os casos mais graves receberão atendimento no Giselda, porém, os outros pacientes com sintomas leves serão encaminhados para locais de pronto-atendimento a ser definido. Um dos pontos irá funcionar na zona Sul da capital e o outro na zona Norte. O objetivo é desafogar o Hospital Giselda Trigueiro, referência no RN em doença epidemiológica. A decisão foi tomada ontem à tarde, no auditório da Secretária Estadual de Saúde Pública (Sesap), no centro da cidade pelos membros do Comitê de Enfrentamento às Emergências em Saúde. Entre os participantes, o secretário estadual de Saúde Pública, George Antunes de Oliveira, Ana Tânia Sampaio, secretária de saúde do município e Yara Pinheiro representante do Ministério Público. “Estamos montando estratégias para combater a doença”, afirma o secretário George Antunes.

O Rio Grande do Norte ainda não possui a estatística sobre números oficiais de pacientes com gripe A. “Poderemos confirmar após o resultado dos exames enviados para o laboratório em Belém do Pará”.

A secretária municipal Ana Tânia explica que a medida está sendo tomada para garantir uma melhor assistência ao paciente que chegar debilitado. “Os casos mais simples passam a ser responsabilidade do município”.

Hênio Lacerda, presidente da Sociedade de Infectologia afirma que os médicos estão sendo orientados de como devem proceder diante da gripe. “As medidas estão sempre sendo reiteradas. É importante observar que quando a classe médica começa a adoecer é preocupante”

O infectologista revela: “Tenho informação de que dois colegas médicos estão com suspeita da gripe A”

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