Amigas e amigos do blog, mesmo metralhado por denúncias graves de possíveis delitos, o deputado Henrique Alves (PMDB-RN), membro de oligarquia que há mais de meio século se reveza nos principais postos de poder em seu Estado, foi eleito hoje, como se sabe, presidente da Câmara dos Deputados.
Presidente da Casa que deve representar o povo brasileiro.
Segunda pessoa na linha de sucessão da presidente da República, segundo a Constituição, depois apenas do vice-presidente.
Produto do conchavo mais rasteiro de um partido, o PMDB, que só pensa em cargos e vantagens.
Com o apoio feliz do Palácio do Planalto, tal como ocorria durante o lulalato.
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Pois bem, deputados do PSDB — partido fundado em 1988 que tinha, entre outros, o objetivo de regenerar os costumes políticos brasileiros – votaram em massa nesse político que, além de tudo de mal que representa, só ostenta como proeza a se gabar o fato de estar na Câmara há 42 anos, embora não haja registro de uma única medida importante sequer que haja, em todo esse período, empreendido.
O PSDB, que no Senado agiu como se espera de um partido de oposição e, mesmo para perder a eleição, cerrou fileiras com a candidatura do atuante senador Pedro Taques (PDT-MT), na Câmara votou maciçamente num candidato que só ajuda a desmoralizar ainda mais o Legislativo e, portanto, a enfraquecer a democracia brasileira.
Leia a íntegra em Ao votar em Henrique Alves, o PSDB pisoteia em seus ideais de origem
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