domingo, 24 de fevereiro de 2013



ATENÇÃO!!!

O ministério alternativo adverte.

Quando o “Careca sem braço” estiver cansado da labuta e a catuaba com ovo de codorna não resolver, cuidado com o danado do “azuzim”.



O VELHO E O AZUZIM

Seu Honório Serrador
Dia tava com saudade
Dos tempo de mocidade
Quando era namorador
Ai ligou pra um gigolô
Contratou uma quenga de luxo
Mas seu pintim vivia muxo
E com o passar dos dia
A única coisa que crescia
Era o tamanho do seu buxo

A solução no entanto
O velhinho já conhecia
Foi na farmácia Santa Maria
Chamou o atendente num canto
Disse: tou com um problema e tanto
Não subo mais o bigulim
O atendente disse “isso é ruim”
- Mas é problema resolvido
- Tome esses comprimido
Era uma caixa de azuzim

O vendedor da drogaria
Disse pro velho ser sensato
E Uma hora antes do ato
Tomar só um que resolvia
Mas se foi por teimosia
Ou medo de broxar, não sei
O velho tomou um e ‘mei’
Mas pra deixar mais garantido
Daqueles mesmo comprimido
Ele tomou uns cinco seis

O ‘pintim’ esqueceu a fadiga
Acordou sem brincadeira
Parecia pau de bandeira
Afoito feito galo de briga
Mas nessa hora a quenga liga
Desmarcando o encontro
O velho foi pro banheiro já tonto
Punheta bateu mais de três
E o troço eu digo a vocês
Continuou duro feito tronco

O velho saiu do banheiro
Feito jegue penga em ação
Pegou a esposa idosa na mão
E fez aquele desmantelo
Foi uma hora sem arrego
A velha saiu estrupiada
Depois foi a vez da empregada
Ai que a coisa foi feia
Foi mais duas horas de pêia
E o troço num baixou em nada

Sua vizinha fofoqueira
Foi curiar a confusão
Também não teve perdão
Foi lascada na madeira
Depois de cinco hora e meia
O negócio nem se bolia
Até Honório a deus pedia
Que a pomba baixasse
Mas se o troço dele dobrasse
Ele mesmo se comia

Pobre Honório Serrador
Tava achando muito ruim
Pruquê o efeito do azuzim
Nem com sete hora passou
Ai que ele lembrou
Como acabar o sofrimento
Pois de remédio a veneno
Leite corta o efeito
Encheu de leite um copo estreito
E enfiou o bilau ‘dento’

Nessa hora sua vizinha
Escamambada de cassete
Se escorando na parede
Ainda tremendo todinha
Viu o velho na cozinha
De copo na mão e o pau ‘dento’
Achou força e saiu correndo
Gritando: foge mulherada!
Se não nós ‘tamu’ lascada
Pois ele ta reabastecendo!

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