quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

PRAÇA POLUIDA



Poluir a noite com lixos sonoros,
Deixar insuportável o ambiente,
Completo descaso.

O eletrônico, a mala,
A martelada e a insensibilidade
Asfixia o luar e sufoca o silêncio da praça.

Perecer no absurdo:
Na boquinha da garrafa,
No bordel do paredão,
Na jovem prostituída nas pedras de êxtase,
No ódio servido de bebida e cobiça,
Na música descartável e no poema de plástico.
A poluição sonora gera violência
E a noite abandona as calçadas.
Musicas imoral e improprias,
Bota na boca, bota na bundinha, 
Bota em qualquer canto só não botaram carnaval

Não botaram carnaval de rua 
Não botaram banheiros químicos
Não botaram segurança para os fuleões oprimidos
Na dança do poder, no esbanjamento amostrado
No ódio direcionado, nada fizeste...

Tô cagando pra vocês, incompetente e mal intencionados
O carnaval não acaba aqui 
Mas vós sim chegaram ao fim...

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