"Viagra feminino" deve encorajar mulheres a buscar tratamento contra falta de libido
Ainda é cedo demais para dizer se a eventual aprovação do “Viagra feminino”, droga que está em análise pelo FDA (Food and Drug Administration) - órgão regulador de medicamentos nos EUA, terá efeito comparável ao das pílulas contra disfunção erétil. Mas uma coisa é certa, de acordo com os especialistas: a existência de um remédio contra a falta de desejo sexual fará uma parcela enorme de mulheres que guardam segredo sobre o problema tomar coragem para buscar ajuda.
“Se algum medicamento para disfunção sexual feminina chegar ao mercado, as mulheres finalmente poderão fazer frente aos homens no que se refere à possibilidade de tratamento”, estima a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex), ligado à USP (Universidade de São Paulo).
Com o lançamento, os bloqueios sexuais da mulher seriam assunto mais frequente nos consultório médicos. Justamente o que ocorreu, há cerca de uma década, com a chegada dos remédios contra impotência no mercado. Antes disso, o homem com dificuldade de ereção levava, em média, quatro ou cinco anos para procurar ajuda.
Fonte: UOL Saúde
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