Há muito vinha deprimido e aborrecido com os rumos da política nacional, às vezes fica-se em cima de uma mesma tecla sem olhar para os lados, ouvia sempre um zumbido e sem dar atenção, não sei se é por sofrer do mal físico, e ter aprendido a conviver com ele desde os tempos da aviação. Mas o zumbido a que me refiro tem nome e é uma esperança, chama-se Marina Silva.
Hoje tive a oportunidade primeira de assistir a senadora, ainda postulante, em debate na CNI- Confederação de Indústrias do Brasil, e pude perceber que já não sou anti-Dilma nem, muito menos, pró-Serra, como arma contra tudo que aqui se instalou com o encastelamento do PT. Por sorte a senadora ficou por último e o que vimos foram duas apresentações de propostas eleitoreiras contra uma que parece muito verdadeira e trás em seu conteúdo a salvação para a nação. Ela não estava jogando para a platéia nem procurava ser o que não é em verdade. Ponderada, clara e precisa, conseguiu receber maneios de cabeças, positivando suas respostas, da maioria dos presentes.
Hoje começo a decidir que quero algo novo para o Brasil. Se é que desejamos uma mulher no comando, que seja Marina. Se quisermos um representante da etnia menos favorecida, que votemos em Marina. Uma simples professora, formada pela universidade federal do Acre, em história, e que tem uma visão muito realista do Brasil.
Precisamos deixar a disputa futebolística, que ora impera em nossa política e olhar um pouco melhor em derredor. Vejam que não faço campanha para a senadora, peço apenas aos meus amigos, aqui do Blog, que atentem para novas possibilidades e analisem seus projetos, para que nos tornemos menos infelizes com o que querem nos fazer engolir goela abaixo e sem água.
Correção: para quem perdeu o debate - copie o endereço abaixo e leia o texto no site da CNI. Tentei linkar e não fui bem sucedida
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