terça-feira, 12 de novembro de 2013

Candidatos petistas dizem que houve compra de votos em eleição para presidente do partido



Enquanto o PT ainda conta os votos da eleição direta para a direção do partido em todas as instâncias, inclusive presidente nacional, candidatos a presidente já derrotados, pois o deputado estadual Rui Falcão (SP) deve se reeleger com 70% dos votos, denunciaram nesta segunda-feira que há suspeita de "compra" de votos para uma das maiores eleições internas do partido.

Valter Pomar, da "Articulação de Esquerda", e Markus Sokol, da ultraesquerdista "O Trabalho", de formação Trotskista, disseram que "é fato" que no último dia da habilitação dos candidatos aptos a votar, foram pagas mensalidades atrasadas de 311 mil filiados, dos 806 mil em dia com os pagamentos para que pudessem votar no domingo. Essa regularização teria sido encarada como "compra" de votos, mas a assessoria do PT nacional nega corrupção no processo e diz que a regularização dos pagamentos inclui eleitores de todas as tendências, inclusive a dos candidatos da esquerda.

— O Processo de Eleição Direta (PED) é viciado. Durante a campanha eleitoral, pedimos o fim do PED. No último dia para a regularização dos habilitados a votar, foram quitadas as dívidas em boletos de 311 mil petistas votantes. É evidente que o processo beneficia quem tem mais recursos dentro do partido e que domina a maioria do partido - disse Sokol, se referindo às "forças majoritárias" dentro do partido.

Praticamente essa é a mesma reclamação de Valter Pomar.

GERMANO OLIVEIRA - O GLOBO

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