O blogue acaba de receber uma informação de que no Parque Solon de Lucena na cidade de João Pessoas centenas de pessoas estão se aglomerando neste instante numa manifestação de protesto contra o fechamento da empresa multinível TelexFREE.
Não é de causar espanto se protestos ocorreram a partir de agora em todo o Brasil. Com um atenuante grave. Investidores venderam seus bens como casas, carros, fazendas, motos, apartamentos e outros tipos de imóveis para investir na onda multinível.
Essas pessoas, certamente, estão revoltadas e desesperadas. O caldeirão poderá ferver.
Divulgadores da empresa Telexfree em Salvador protestam nas imediações do Iguatemi nesta sexta-feira, 28. Eles reclamam da suspensão dos pagamentos e novas adesões à empresa, determinada pela Justiça do Acre, que considerou que a Telexfree trabalha com formação de pirâmide financeira.
O assessor parlamentar Geovaldo Santos, que é parceiro da Telexfree há oito meses, diz que os divulgadores foram prejudicados pela decisão judicial. “A empresa é legalizada, não é golpe. Recebo meu dinheiro direitinho sem ter que convidar ninguém. Apenas fazendo cinco anúncios (na internet) por dia”, diz Geovaldo, que investiu R$ 3 mil na Telexfree e recebe R$ 800 por mês.
Nesta sexta, o Ministério da Justiça também informou que o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor abriu processo administrativo contra a Telexfree com a acusação de formação de pirâmide financeira. Segundo o órgão, a empresa estaria violando princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor, como o dever de transparência e boa-fé nas relações de consumo, além de veicular publicidade enganosa e abusiva.
O Ministério da Justiça informou nesta sexta-feira (28) que o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor instaurou processo administrativo contra a empresa Telexfree (Ympactus Comercial LTDA) por indícios de formação de pirâmide financeira.
Segundo o ministério, a empresa estaria ofendendo os princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor, como o dever de transparência e boa-fé nas relações de consumo, além de veiculação de publicidade enganosa e abusiva.
“O DPDC recebeu no início do ano denúncias de vários órgãos estaduais do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, principalmente do Procon e Ministério Público do Acre. O DPDC oficiou diversos órgãos, inclusive a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central, Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e Conselho Administrativo de Defesa Econômica”, informou a pasta, em comunicado
“A prática de esquemas de pirâmides, além de crime, acarreta danos irreparáveis aos consumidores. As empresas que incorrerem nessas práticas também serão sancionadas com base no Código de Defesa do Consumidor”, disse Amaury Oliva, diretor do DPDC. Caso seja confirmada a violação aos direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor, a empresa poderá ser multada em mais de R$ 6 milhões, segundo o governo.
Do G1
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