quarta-feira, 22 de junho de 2011

CIÊNCIA - TUDO É POSSIVEL

Reprodução de imagem/TV Globo

Médico que fez inseminação artificial com sêmen de marido morto diz que procedimento foi 'ato de amor' 

SÃO PAULO - O médico Lídio Jair Ribas Centa sente que cumpriu seu dever. Nesta segunda-feira nasceu em Curitiba Luísa Roberta, o bebê gerado por inseminação artificial com o trabalho de Centa. Não trata-se de um caso qualquer. Kátia Lenerneier, mãe da menina, conseguiu na Justiça, em maio do ano passado, o direito de usar o sêmen do marido, congelado antes dele morrer.

Na sua clínica, Centa ainda guarda o sêmen de Roberto Jefferson, marido de Kátia, morto aos 33 anos. Kátia diz que ainda não decidiu sobre a possibilidade de ter mais filhos, utilizando o esperma do marido. Se assim optar, terá todo apoio do médico.
- É muito satisfatório saber que o procedimento médico corroborou o desejo dela em ter um filho. Se ela quiser ter outros acredito que será mais uma prova de amor - diz o médico.
O casal chegou ao consultório de Centa em 2009. Jefferson iria iniciar uma quimioterapia para combater um câncer na pele. Sabendo dos riscos de ficar estéril com o procedimento, decidiu, de comum acordo com a esposa, congelar o sêmen. No começo de 2010, voltaram ao consultório para dar início ao procedimento de inseminação. Nesse meio tempo, o câncer de Jefferson evoluiu e ele morreu.

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