Com o objetivo de sempre estar trazendo a informação para o nosso leitor e em especial as nossas leitoras, a partir de hoje estamos trazendo uma matéria que seja de interesse da saúde feminina. As matérias serão sempre colhidas das variadas páginas da internet e aceitamos sempre sugestões como curiosidades e busca de informações.
Respondemos no Portal a 8 (oito) questionamentos feitos a respeito de corrimentos vaginais, que temos como principal indagação: “Você sabe quando o corrimento vaginal indica um problema?”
Pergunta 1: Toda mulher tem secreção vaginal?
Nota: "Toda mulher apresenta secreção vaginal", afirma a ginecologista Arícia Helena Galvão Giribela, da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP). Segundo ela, o que muda é a intensidade desse fluxo, que varia de pessoa para pessoa e de acordo com a fase da vida da mulher. Mulheres que passaram a menopausa e meninas antes da primeira menstruação tendem a ter menor fluxo por conta dos menores níveis do hormônio estrogênio no organismo. Durante a gestação, perto da ovulação, uma semana antes do período menstrual ou ainda com o uso de pílulas anticoncepcionais, excitação sexual, adesivos ou anel vagina a tendência é que a secreção se torne mais perceptível.
Pergunta 2: Uma secreção vaginal saudável deve ser sem cheiro?
Nota: Segundo a ginecologista e obstetra Bárbara, assim como cada pessoa tem um cheiro característico, a secreção por ela eliminada também pode ter. "O que diferencia uma secreção normal de uma problemática é o fato de ela incomodar ou não a mulher, seja pelo odor, por conta de coceiras ou outros sintomas", explica. Mesmo que não seja agradável, seu odor não pode gerar desconforto.
Pergunta 3: É normal a coloração da secreção vaginal mudar durante as fases do ciclo menstrual?
Nota: "A coloração da secreção vaginal pode mudar durante as fases do ciclo menstrual", aponta a ginecologista e obstetra Bárbara. Na maior parte do tempo ela é transparente ou ligeiramente esbranquiçada, mas, no meio do ciclo menstrual, costuma ter aspecto de clara de ovo. Também é possível que ela apareça ligeiramente amarelada na calcinha por conta de reações químicas que a secreção sofre quando entra em contato com o ambiente externo.
Pergunta 4: Um fluxo mais intenso de secreções vaginais aumenta o risco de problemas vaginais ou no trato urinário?
Nota: Desde que seja confirmado que não há qualquer problema por trás da secreção vaginal, ter um fluxo mais ou menos intenso não aumenta o risco de infecções ou outras doenças. "Por outro lado, se a mulher estiver sofrendo de corrimento vaginal, então, o risco de infecções e de contrair doenças sexualmente transmissíveis aumenta", aponta a ginecologista e obstetra Bárbara.
Pergunta 5: Para mulheres que se incomodam, é possível acabar com a secreção vaginal, mesmo que o fluxo seja pouco intenso?
Nota: A secreção vaginal é um processo natural do corpo de eliminação de células da pele. Assim, desde que não seja encontrado nenhum fator patológico relacionado a ela, não há razão para iniciar um tratamento. De acordo com a ginecologista e obstetra Bárbara, a secreção costuma incomodar mulheres logo após a primeira menstruação. "Acostumadas a ter a vagina mais seca, adolescentes frequentemente reclamam da secreção em sua primeira consulta ginecológica, mas esta é uma nova realidade com a qual elas devem aprender a conviver", explica. A qualquer sinal de fluxo mais intenso, entretanto, um profissional deve ser consultado.
Pergunta 6: Absorventes internos esquecidos no canal vaginal, pode ser a causa de um diagnóstico de corrimento vaginal?
Nota: Algumas das causas mais comuns de corrimento vaginal são infecções por bactérias, protozoários e fungos, mas o problema também pode ser desencadeado pela presença de corpos estranhos como absorventes internos ou preservativos na vagina. Reações alérgicas são outros fatores que podem favorecer o corrimento vaginal. "Em casos mais graves, o câncer de colo do útero também pode ter como sintoma o corrimento", aponta a ginecologista e obstetra Bárbara. O corrimento vaginal também pode ser sintoma de candidíase vaginal, ou uma doença sexualmente transmissível, como clamídia e gonorreia. "Caso o problema incomode a mulher, ela deve procurar um ginecologista", complementa.
Pergunta 7: É recomendável o uso de protetores diários para conter as secreções vaginais?
Nota: De acordo com a ginecologista Arícia, absorventes diários só devem ser usados em períodos de 'crise' e após recomendação médica. "Eles aumentam a transpiração e a temperatura local, favorecendo a proliferação de micro-organismos perigosos", explica. Se a mulher se incomoda com a secreção, entretanto, uma alternativa ao uso de protetores é aumentar a frequência de troca da roupa íntima.
Pergunta 8: Higiene diária com sabonete específico para a região íntima e uso de calcinhas de algodão, pode ajudar a diminuir o fluxo de secreções vaginais?
Nota: A ginecologista e obstetra Bárbara recomenda a higiene local diária da região íntima com água morna e sabonete específico como uma das principais medidas para diminuir o fluxo das secreções vaginais. Outra recomendação é não utilizar buchas para limpeza e usar calcinhas de algodão, que não dificultam a transpiração local. Por fim, evite o uso de lenços umedecidos, papel higiênico perfumado, desodorantes íntimos e roupas de tecido sintético.
(Home - Guia da Saúde Íntima)
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