sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Besteira? verdade ou mentira?

Neste país - alguém já disse isto ou, se não disse, deveria ter dito - todos nós estamos metidos numa pilantragem ou outra. É triste, mas temos que admitir.

Pilantragem nos negócios, pilantragem na política, pilantragens filosóficas e até familiares.
Fiquemos nos negócios e na política.

O infeliz que partiu para montar uma empresa no Brasil, é quase certo ter subornado alguém para constituí-la e vir sonegando para mantê-la. Fez isto ou desistiu do negócio.
As exigências legais são impraticáveis e os impostos absolutamente insuportáveis.
O instinto de sobrevivência se encarrega de providenciar os desvios. É assim.

Já o político que ostenta um mandato agiu, necessariamente, de forma ilegal para chegar a ele e sacrifica sua ética (na maioria dos casos, presumida) para nele manter-se.
Uma legislação anacrônica inviabiliza a boa-fé eleitoral e hábitos arraigados fazem do personagem ético um corpo estranho entre seus pares. O sistema o convida a adaptar-se. Assim é.

O país é dominado por não mais que dois segmentos de poder em torno dos quais gravitam os informadores, sob a égide recôndita (porém legal) de interesses corporativos. É pegar ou largar. Ninguém obriga ninguém a nada. Vai encarar?

E quem fugir do público para recolher-se ao privado, verá que também no plano social no caminho tem um chato, tem um chato no caminho. Quem é?, sou eu? Quem o ver que diga?.

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